Suma como o cheiro do perfume colocado pela manhã, como lembranças de verões de infância. Desapareça como a sensação de um abraço forte, quando a distância já não dá mais visão para o adeus. Suma tal qual as águas na estiagem, tragadas pelo solo seco. Deixe-se ir como a vida se esvai, um pouco por dia, desde o nascimento. Perca-se na memória, limite-se ao esquecimento, consuma-se em sumidouros. Vaze com maré minguante, e não retorne com Saturno.