Piano bar
E Luiza era tocada ao piano, enquanto ele a esperava no bar do hotel em Belo Horizonte. Ela não viria, ele sabia, mas aquela, ah, aquela música. O barulho do gelo batendo no cristal do uísque estava no tom, ele colocou aquela roupa casual descolada pensando em ser alguém que não era, esperando alguém que não viria. Pediu um cigarro emprestado e depois se arrependeu, fingiu que mandava mensagens no celular, começou a escrever um roteiro em um guardanapo.
Foi embora duas horas depois, ao som de Carinhoso.
Foi embora duas horas depois, ao som de Carinhoso.
4 Comments:
escrever roteiros em guardanapos, um clássico.
deveriam fornecer guardanapos maiores, com várias abas, pras essas noites de prolixidade ao som de Jobim.
uau entrei pros links!
senti uma cutucadinha com sua express�o de desagrado por clarice lispector!
vc n�o ia em casa dia desses, menino? ;D
ps: prefiro escrever roteiros no final draft
Ela queria estar lá. Mas o acaso nunca a favoreceu...
rs. brincadeira bacana, senhor Vizi!
a criatividade realmente é um tubarão no fundo do mar. O Lynch estava certo.
Sam.
Postar um comentário
<< Home