27 outubro 2013

Para os primeiros raios de luz da manhã

Eu vi um passarinho azul. Voltava para o ninho, ao fundo a Baía de Todos os Santos. Você me falava que fotografia é escrever com a luz, e do alto da Cidade Alta vi que esta terra, e também esta Terra, são o ponto mediano entre o material e o espiritual. A espontaneidade corpórea, o ar zombeteiro dos meninos da praia, e esta sexualidade aflorada que um dia sim, viraram revolução, como previu Focault aqui, descrevendo com as Luzes. Você me falava de uma Bahia antiga, ele só tomava coca-cola e pensava em casamento, os cabelos eram longos e o dinheiro curto. Eu pensava em cidades medievais, sete portas para sair, e uma igreja de quinze mistérios. Você diz saber um, do tempo, e acho que sei outro, dos encontros, mas o mistério só existe enquanto tal. Se descobrir, perde.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

foda cara. muito foda.

1:20 PM  
Blogger Unknown said...

Lindo!

10:35 PM  
Blogger LUCIA said...

Poxa ! Felicidade é saber que faço parte destas palavras encontradas na varanda, na sala, na cozinha, na cerveja e no charo um nome tão velho para um nova amizade, que minha shere house providenciou para nosso mais q encontro de um amor mais que todos, o dos irmão ! Volte sempre e vamos entrar naquela igreja que, de tão louco se chama XV Mistérios - mando foto dela depois. Abraço

3:19 PM  
Blogger LUCIA said...

dos irmãos

3:20 PM  
Blogger Yanna Karolina said...

Uau!

4:54 PM  

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