Para os primeiros raios de luz da manhã
Eu vi um passarinho azul. Voltava para o ninho, ao fundo a
Baía de Todos os Santos. Você me falava que fotografia é escrever com a luz, e
do alto da Cidade Alta vi que esta terra, e também esta Terra, são o ponto
mediano entre o material e o espiritual. A espontaneidade corpórea, o ar
zombeteiro dos meninos da praia, e esta sexualidade aflorada que um dia sim,
viraram revolução, como previu Focault aqui, descrevendo com as Luzes. Você me
falava de uma Bahia antiga, ele só tomava coca-cola e pensava em casamento, os
cabelos eram longos e o dinheiro curto. Eu pensava em cidades medievais, sete
portas para sair, e uma igreja de quinze mistérios. Você diz saber um, do
tempo, e acho que sei outro, dos encontros, mas o mistério só existe enquanto
tal. Se descobrir, perde.
5 Comments:
foda cara. muito foda.
Lindo!
Poxa ! Felicidade é saber que faço parte destas palavras encontradas na varanda, na sala, na cozinha, na cerveja e no charo um nome tão velho para um nova amizade, que minha shere house providenciou para nosso mais q encontro de um amor mais que todos, o dos irmão ! Volte sempre e vamos entrar naquela igreja que, de tão louco se chama XV Mistérios - mando foto dela depois. Abraço
dos irmãos
Uau!
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