13 março 2015

Dias

A manhã me traga
como um cachimbo amargo
Meus eus, meus ontens
memórias de rostos vagos
Tudo apagado

O dia me afaga
como um mafagafinho dorminhoco
Arranha a jarra, o vidro
a aranha e as traças
E eu, iluminado
sou um bibelô preguiçoso

O horizonte me fascina
dividindo o que é composto
Entre tudo o que você quer que eu diga
vendo em prédios o seu rosto
a madrugada me transita
é isso
Sou gasoso

1 Comments:

Blogger Ynaiã Leão said...

"A manhã me traga
como um cachimbo amargo
Meus eus, meus ontens
memórias de rostos vagos
Tudo apagado"

1:00 PM  

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