15 junho 2007

Reveille-matin

Sinto o farfalhar lento de seus cabelos em meu peito, sua respiração leve de sono de criança. Aguardo seu acordar suave, ouço indistintamente sons de seus sonhos. Roubo em silêncio seu lençol, para admirar, de canto dos olhos, seu corpo moreno. Desligo o telefone, ignoro os jornais, peço pudor aos passarinhos. Adormecida, a bela só pode se levantar com beijos. Assustada, pensa estar atrasada para o trabalho, e se arruma rápido, enquanto mergulho em seu travesseiro, e não aviso que é domingo.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Esse não pode ficar sem um ÓTIMO!
Lindo mesmo, principalmente o mergulho

7:45 PM  
Anonymous Anônimo said...

Lindo o texto, sortuda a bela.

9:22 PM  

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