Going out of my head
Eu sei, o mundo é mais maquiavélico do que pensamos. Ninguém escreve mais nada ao som de nada, o que muda tudo. Não importa, o sonho já tinha morrido bem antes daquele dia. Hojé é espectro. Estamos ficando velhos enquanto voltamos a viver como há dez anos atrás. Nossas referências são antigas, nossas garotas pós-modernas. Estou escrevendo para você, mas no fundo não faço deferência nenhuma mesmo. Nem ligo. Também não me ligam, não me lêem, não me adicionam nem me deixam scraps. Ser mito é estar fora de alcance. Caso contrário, seriam apenas cavalos com chifres. Você pode dizer que não viu, que pouco importa se a gente se lembra do Wes, em meio a uma noite cover no Korova. Nunca soubemos onde existe um cemitério de automóveis, muito menos sabemos dançar. Neonostálgicos de qualquer coisa, nunca nos poupamos deste carrasco ingrato que é o destino. Nem ele nos poupou. Pouco importa agora. Aqui jaz o som. Acabam-se as velas. Você insiste em insistir na teoria de que as pessoas fumam por solidão. Eu que não fumo e acabei com sua carteira. Vai saber. Na dúvida, prefiro companhia. Nem que seja a minha, em último caso. Há claro o infortúnio de ser previsível. Mas confesso ainda réu: sem passado, presente ou futuro, eu sou. Fragmentos. Sem explicação.
4 Comments:
Previsível? Nada é mais previsível do que o ser humano.
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